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sexta-feira, 13 de maio de 2016

Saiba como votou cada senador do Piauí na sessão que afastou Dilma

Os três senadores do Piauí participaram da sessão (Foto: G1)


Dos três senadores do Piauí, dois votaram contra a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e um votou a favor da abertura do procedimento. Elmano Férrer (PTB) e Regina Sousa (PT) votaram contra, enquanto Ciro Nogueira (PP) votou de modo favorável


Após mais de 20 horas de sessão, a votação aconteceu por volta das 6h30 desta quinta-feira (12) e o placar ficou em 55 senadores favoráveis e 22 contrários a abertura do processo de impeachment.
Ao todo, 77 parlamentares participaram da votação, dois faltaram a sessão e o presidente Renan Calheiros, presidente do Senado, não votou.
Com o resultado, a presidente Dilma Rousseff é afastada da Presidência da República por até 180 dias. Ela deve ser notificada oficialmente da decisão do Senado ainda nesta quinta-feira (12) e o vice Michel Temer (PMDB) asssume o cargo.
Agora, o Senado passará a colher provas, realizar perícias, ouvir testemunhas de acusação e defesa para instruir o processo e embasar a decisão final. O julgamento será presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que também comandará a Comissão Processante do Senado.

Transnordestina: Ministério Público Federal entrou com ação pedindo suspensão da obra. Trecho em questão passa pela Comunidade Quilombola de Contente, localizada no município de Paulistana, Sul do estado.do Piaui

Algumas casas chegarão a ser derrubadas após o início das obras (Foto: Patrícia Andrade/G1)

O Ministério Público Federal no Piauí (MPF/PI) solicitou à Justiça Federal, por meio de ação civil pública, em liminar, a suspensão da licença de instalação e a paralisação das obras da Ferrovia Transnordestina, no trecho localizado entre as cidades de Trindade (PE) e Eliseu Martins (PI). Segundo o MPF, a empresa violou os direitos da Comunidade Quilombola de Contente, localizada no município de Paulistana, Sul do estado.

A Associação da Comunidade Quilombola de Contente denunciou ao MPF o recebimento de indenizações decorrentes das desapropriações dos imóveis em valores irrisórios, variando entre R$ 5 e R$80, bem como o início das obras sem consulta prévia à comunidade; avarias em suas casas em razão das obras e a presença de funcionários em horários inoportunos para a comunidade.

Em vistoria, a Fundação Cultural Palmares - entidade que reconheceu, em 2010, a comunidade como remanescente de quilombos - constatou, ainda, a destruição de favelas; o deslocamento forçado de animais; fechamento de passagens; interferência nas manifestações culturais e prejuízos à apicultura, principal meio de subsistência da comunidade.

Fonte:g1.com